Coleções
Escultura do séc. XV/XVI, em pedra de Ançã (calcário) esculpida e policromada, representando São Sebastião em vulto pleno, com as mãos atrás das costas atadas ao tronco martirial.
A sua forma particular identifica-se com os kagamibuta, literalmente "tampa em espelho", fazendo lembrar um manju ou doce tradicional de forma redonda, dado que a parte superior, normalmente em metal, faz lembrar um espelho.
Tambuladeira barroca de grandes dimensões, em prata portuguesa com decoração gravada com escudo de armas europeu sobre um listel com o mote POST-MORTEM-VIRTUS-VIRESCIT, redecorada posteriormente.
Eugénio da Costa foi um prolífero prateiro especializado no repuxado de gomos, assinando algumas salvas de gomos e tambuladeiras.
Raro pote rodado em faiança portuguesa do séc. XVII, de forma ovóide e bulbosa com duas asas e colo demarcado, pintado a azul-cobalto sobre esmalte estanífero. A decoração é densa e preenche integralmente toda a sua superfície, testemunhando o horror vacui, derivado de modelos islâmicos. Embora de nítida influência oriental a representação humana têm tipologia ocidental estando mas inserida numa paisagem orientalizante.
Caixa de escrita de formato rectangular e com tampa superior de levantar, em madeira de teca lacada a negro, encarnado e ouro. A decoração organiza-se em painéis de motivos fitomórficos, com ramagens onduladas e folhas em forma de “foicinha” rematadas por flores, delimitados por molduras lisas.
Polvorinho em chifre de antílope - "Nilgai" - com elegante terminal em marfim representando a Makara, animal da mitologia Hindu, possuidor de forte significado para as comunidades locais, de cuja boca emerge uma gazela.
Rara bacia em faiança portuguesa, de covo acentuado, aba chanfrada e bordo canelado, revestido por esmalte branco e decoração de Desenho Miúdo, pintada a azul e vinoso de manganês. Fundo preenchido por profusa decoração vegetalista com aves pousadas em ramos e charcos, destacando-se cruz da Ordem de Malta ao centro. A composição está circundada por orla de três contas, limitada por dois frisos. Na aba um padrão composto por gazelas, aves, casario e vegetação diversa. Tardoz com quatro ramos pintados a azul e vinoso.
Teca, ébano e marfim e cobre dourado
Goa, Índia, séc. XVII
Dim.: 128,0 x 90,5 x 49,8 cm
Raro pote Ming, com tampa, de corpo sextavado de seis lóbulos e gargalo curto e direito, em porcelana branca e vidrado levemente azulado. O bojo apresenta quatro reservas com paisagem à beira da água, com ganso rodeado por flores de lótus e outras plantas aquáticas,sobrevoada por ave em voo picado.
Salva recortada por vinte gomos em prata portuguesa lisa. Decoração martelada em gomos côncavos espiralados que se desenvolvem a partir do centro.
Medalhão central liso e limitado por meia cana elevada. Esta tipologia de salvas com gomos em espiral é particularmente rara, o mesmo acontecendo com as tambuladeiras.
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