Par de Leões de Fô em porcelana vidrada sobre biscuit decorados com esmaltes da “Família Verde”, numa grande exuberância cromática. De grandes olhos, mostrando um olhar feroz e com grandes orelhas, ambas amovíveis, boca vazada com língua exposta, traduzindo uma expressão impiedosa.
Porcelana chinesa de exportação "Companhia das Índias".
Conjunto de peças decoradas com esmaltes policromados “Família Rosa” sob vidrado, representando paisagens com pavões, rochedos e grande peónia entre outros elementos vegetalistas, terminando em bordo liso ou recortado. Esta decoração é conhecida por serviço dos pavões, um dos oito serviços que D. João VI levou para o Brasil em 1807.
Porcelana chinesa de exportação "Companhia das Índias", decoração de “Folha de Tabaco”. A sua particularidade reside na profusão decorativa, que preenche quase toda a superfície das peças, com elementos vegetalistas de grandes dimensões, numa vibrante pintura a esmaltes azul-turquesa, amarelo, rosa, etc.
Raro pote Ming, com tampa, de corpo sextavado de seis lóbulos e gargalo curto e direito, em porcelana branca e vidrado levemente azulado. O bojo apresenta quatro reservas com paisagem à beira da água, com ganso rodeado por flores de lótus e outras plantas aquáticas,sobrevoada por ave em voo picado.
Pote em porcelana em forma de balaústre com colo curto com decoração de vários esmaltes, comum neste período de transição da dinastia Ming para a dinastia Qing. A decoração ocupa todo o corpo, com um fundo de espirais em vermelho-ferro, corolas de flores e folhas verdes.
Par de castiçais de base prismática tri-facetada, em porcelana com decoração designada de "Imari", em tons de azul e vermelho-ferro, contornados a ouro sobre o vidrado. Uma das faces totalmente preenchida com armas de Francisco José de Sampaio Melo e Castro, de grande beleza, acrescentando o seu esmalte verde, uma riqueza adicional à típica decoração Imari.
Frasco de chá em forma de balaústre, do período Kangshi, em porcelana branca decorada a azul- cobalto com tampa de prata. O bojo ostenta o brasão de armas de D. Pedro de Lancastre Silveira Valente Castelo Branco Vasconcelos Barreto e Meneses, encimado por pelicano com cabeça invertida e ladeado por ramagens com bagas.
Par de potes com tampa, em forma de balaústre, com colo curto rematado por rebordo arredondado, em porcelana branca com decoração azul-cobalto e revestido de vidrado levemente azulado, do período Kangxi. O bojo ostenta, uma decoração com padrão cerrado de elementos vegetalistas e com grandes flores onde se destacam crisântemos e peónias – a rainha das flores, simbolizando a Primavera, associada à boa sorte e riqueza.
Par de grandes potes bojudos do período Kangxi, em porcelana branca decorada com esmaltes Imari sob o vidrado e com garnitures em bronze dourado. No bojo uma paisagem tipicamente chinesa com montanhas, casario, rochedos, arvoredo e rio.
À beira-rio crianças brincam e Kuanines conversam serenamente, sob o olhar dos pescadores que navegam no rio. No ombro, uma banda de painéis em forma de cabeça de ceptro de ruyi, com fundo azulado alternam com reservas rouge-de-fer com motivos vegetalistas.
Par de travessas oitavadas em porcelana chinesa de exportação da Companhia das Índias. Decoração a azul sob vidrado, com esmaltes “Família Rosa” e ouro, e o brasão de armas de Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Pimentel (2º Serviço), Visconde de Mirandela, ao centro. Aba com padrão encanastrado onde se desenvolvem grinaldas de flores limitadas por friso a azuis.