Raro cofre Cingalês do séc. XVII em marfim com aplicações em prata, tampa plana de abater de dimensão ligeiramente superior ao corpo e elegantes pés em bolachas torneadas.
A base é formada por quatro painéis de aproximadamente 10 mm de espessura unidos por juntas malhetadas cegas a meia esquadria. Dois painéis de largura invulgar formam a sólida tampa, sendo a base composta por três secções.
Soberba caixa-escritório Cíngalo-Portuguesa de formato paralelepipédico em madeira exótica e marfim assentando sobre quatro pés finamente torneados no mesmo material. Os finos painéis de marfim que a revestem, delicadamente vazados e entalhados estão fixos à carcaça de madeira através de minúsculas cavilhas de marfim e emoldurados por bandas de marfim gravadas com enrolamentos característicos do repertório decorativo Cingalês.
Pente em marfim esculpido em baixo-relevo e cravejado de rubis em ambas as faces. Duas apsaras ou deusas celestiais, com elaborados penteados, arrecadas e colares ao pescoço, vestidas com plissados, dançam temas rituais em uníssono.
Rara caixa de escrita em marfim, de formato paralelepipédico e tampa troncocónica, com decoração rebaixada e policromada, enriquecida com aplicações em prata, produzida no Decão, no centro da Índia e datável do século XVII.