Extraordinária escultura do Menino Jesus Bom Pastor, quer pelo tamanho quer pela qualidade escultórica, realçando-se a minúcia da peça, uma verdadeira talha de ourives.
Na escultura desenvolve-se o episódio evangélico do Bom Pastor, a Parábola da Ovelha Perdida. O Menino apresenta-se sentado no alto de um monte rochoso com socalcos, cheio de ovelhas, fontes com pássaros bebendo, numa alusão óbvia à Palavra Divina, três grutas– com o Presépio, São Jerónimo e Maria Madalena – e ainda, os Santos Evangelistas.
Requintada adaga em ouro, diamantes, esmeraldas e rubis, de um só gume com lâmina em aço damasquino. O punho apresenta um extraordinário trabalho de incrustação de gemas, com 222 rubis, 36 esmeraldas e 22 diamantes em ouro de 24k, formando na zona central uma flor de sete pétalas. As zonas laterais do encaixe exibem delicados frisos a ouro cinzelado com requintados motivos vegetalistas – flores e folhas.
Raro pote Ming, com tampa, de corpo sextavado de seis lóbulos e gargalo curto e direito, em porcelana branca e vidrado levemente azulado. O bojo apresenta quatro reservas com paisagem à beira da água, com ganso rodeado por flores de lótus e outras plantas aquáticas,sobrevoada por ave em voo picado.
Pote em porcelana em forma de balaústre com colo curto com decoração de vários esmaltes, comum neste período de transição da dinastia Ming para a dinastia Qing. A decoração ocupa todo o corpo, com um fundo de espirais em vermelho-ferro, corolas de flores e folhas verdes.
Magnífica talha em faiança portuguesa, da segunda metade do século XVII, com pronunciada forma bojuda, rodada, duas asas opostas e gargalo elevado de bordo ondulante e divergente, revestida de esmalte estanífero com decoração policroma pouco vulgar.